Na vibração da Qualidade Total aqui vai um ode à competência. Este é uma velha história, que circula há milênios pela Internet, e fala sobre quatro pessoas: Todomundo, Alguém, Qualquerum e Ninguém.
Havia um importante trabalho a ser feito e Todomundo tinha certeza que Alguém o faria. Qualquerum poderia ter feito, mas Ninguém o fez. Alguém zangou-se porque era um trabalho de Todomundo. Todomundo pensou que Qualquerum poderia fazê-lo, mas Ninguém imaginou que Todomundo deixasse de fazê-lo. Ao final, Todomundo culpou Alguém quando Ninguém fez o que Qualquerum poderia ter feito.
Conhecer e Tratar com Pessoas precisa Habilidade, não é para qualquer um (por Max Gehringer)
Durante minha vida profissional, eu topei com algumas figuras cujo sucesso surpreende muita gente.
Figuras sem um vistoso currículo acadêmico, sem um grande diferencial técnico, sem muito networking ou marketing pessoal. Figuras como o Raul. Eu conheço o Raul desde os tempos da faculdade. Na época, nós tínhamos um colega de classe, o Pena, que era um gênio. Na hora de fazer um trabalho em grupo, todos nós queríamos cair no grupo do Pena, porque o Pena fazia tudo sozinho. Ele escolhia o tema, pesquisava os livros, redigia muito bem e ainda desenhava a capa do trabalho – com tinta Nanquim. Já o Raul, nem dava palpite. Ficava ali num canto, dizendo que seu papel no grupo era um só, apoiar o Pena. Qualquer coisa que o Pena precisasse, o Raul já estava providenciando, antes que o Pena concluísse a frase. Deu no que deu. O Pena se formou em primeiro lugar na nossa turma. E o resto de nós passou meio na carona do Pena – que, além de nos dar uma colher de chá nos trabalhos, ainda permitia que a gente colasse dele nas provas.
No dia da formatura, o diretor da escola chamou o Pena de “paradigma do estudante que enobrece esta instituição de ensino”. E o Raul ali, na terceira fila, só aplaudindo. Dez anos depois, o Pena era a estrela da área de planejamento de uma multinacional.
Brilhante como sempre, ele fazia admiráveis projeções estratégicas de cinco e dez anos.
E quem era o chefe do Pena? O Raul.
E como é que o Raul tinha conseguido chegar àquela posição?
Ninguém na empresa sabia explicar direito. O Raul vivia repetindo que tinha subordinados melhores do que ele, e ninguém ali parecia discordar de tal afirmação. Além disso, o Raul continuava a fazer o que fazia na escola, ele apoiava.
Alguém tinha um problema? Era só falar com o Raul que o Raul dava um jeito.
Meu último contato com o Raul foi há um ano. Ele havia sido transferido para Miami, onde fica a sede da empresa.
Quando conversou comigo, o Raul disse que havia ficado surpreso com o convite. Porque, ali na matriz, o mais burrinho já tinha sido astronauta.
E eu perguntei ao Raul qual era a função dele. Pergunta inócua, porque eu já sabia a resposta.
O Raul apoiava. Direcionava daqui, facilitava dali, essas coisas que, na teoria, ninguém precisaria mandar um brasileiro até Miami para fazer.
Foi quando, num evento em São Paulo , eu conheci o Vice-presidente de recursos humanos da empresa do Raul.
E ele me contou que o Raul tinha uma habilidade de valor inestimável:… ele entendia de gente.
Entendia tanto que não se preocupava em ficar à sombra dos próprios subordinados para fazer com que eles se sentissem melhor, e fossem mais produtivos.
E, para me explicar o Raul, o vice-presidente citou Samuel Butler, que eu não sei ao certo quem foi, mas que tem uma frase ótima: “Qualquer tolo pode pintar um quadro, mas só um gênio consegue vendê-lo”.
Essa era a habilidade aparentemente simples que o Raul tinha, de facilitar as relações entre as pessoas.
Perto do Raul, todo comprador normal se sentia um expert, e todo pintor comum, um gênio.
Essa era a principal competência dele.
“Há grandes Homens que fazem com que todos se sintam pequenos.
Mas, o verdadeiro Grande Homem é aquele que faz com que todos se sintam Grandes.”
Eu diria que a devastação ambiental é bem maior do que percebemos como moradores de grandes cidades.
Nos últimos 20 anos o crescimento mundial aconteceu às custas dos recursos naturais, que vem sendo extraídos a uma velocidade muito superior aquela na qual a terra poderia ser recuperar.
Temos uma crise mais grave em curso do que a crise mundial financeira, a do meio ambiente… É um momento de escasses de recursos.
Em São Paulo aumenta o numero de carros nas ruas na velocidade em que as fabricas conseguem entregar, são 100 mil novos carros por mês na frota da cidade. São noticiados engarrafamentos de mais de 200km dentro da cidade (somando todos os trechos parados em uma determinada hora do dia).
O colapso total do transito já está previsto para até 2014 em São Paulo; no Rio de Janeiro o colapso é previsto para 2019.
Isso sem falar no calor, todos percebemos que estamos sendo cozidos. A tendencia é piorar, todo mundo anda de carro, ar condicionado, milhões de eletrônicos plugados na tomada o dia todo e as novas usinas elétricas do brasil são aquelas construídas na época que teve do apagão: 20 e poucas usinas a gás natural que geram uma sensacional poluição que contribui para o efeito estufa.
Eu acho que o mundo não acaba nesta data, mas acho que ele vai estar ainda um pouco mais poluído e e quente do que hoje. É um chute. A qualidade de vida das pessoas será afetada a nível nacional e global.
E com mais ar condicionados, gente e maquinas… olha que bola de neve malévola.
Pode ser que em 2012 caia um meteoro, as nações estejam em guerra civil, bombas nucleares sejam usadas no oriente médio, além disso haja o derretimento da Groenlândia alagando as cidades de praia, e uma peste se espalhe por todo o planeta através dos aeroportos. E é óbvio que nestas condições o sistema capitalista vai ruir, e o dinheiro vai ter o mesmo valor de papel higiênico.
Fallout é um jogo que apresenta um futuro nada interessante, porém razoavelmente dentro das possibilidades reais.
Uma esperança para que não vivamos em um mundo Fallout é que os seres humanos mudem seu posicionamento, e comecem a atuar proativamente para salvar o mundo.
Antes de começar o assunto, gostaria de dedicar este post ao meu grande amigo Carlos Henrique, mestre em engenharia de emergência, um grande sábio com quem tive a oportunidade de compartilhar muitos dias de trabalho e projetos desafiadores.
Imagine a situação hipotética: não se sabe se serão 20 ou 20.000 pessoas, não se sabe se o projeto deve estar pronto no mês que vem, ou ano que vem… Como planejar quando não há informações suficientes?
Estavámos discutindo um projeto que pareceria ameaçar o sossego das nossas vidas nos próximos meses, e apesar da falta de definições conseguimos estruturar um bom plano de ação que cobria 99,9% das possibildiades.
Analisando o nosso rápido e eficiente planejamento para um escopo tão imprevisível, identificamos o método empregado.
Para qualquer planejamento com escopo dinâmico você pode aplicar o método revolucionário denominado Cálculo Heurístico Usando Técnicas Estatísticas.
Cálculo Heurístico Usando Técnicas Estatísticas
“…um chute não é totalmente um chute; tem uma base…” – C.H.