/* minha versão para a história do fogo, escrito em 07/08/1999 */
Numa tribo indígena, em algum canto perdido no espaço-tempo, um jovem teve um sonho. Não era mero sonho, quem sabe… Com sua fé inabalável e uma bolsa com água, ele parte em busca da visão.
Caminha longos e suados momentos. Ele não tinha mapa, nem sabia onde buscar o que buscava; não fosse ele predestinado à jornada, a história nossa não faria sentido. De repente, parou em sua vagarosa caminhada pensativo.
Achou que teria que esperar naquele lugar em que a voz do vento lhe sussurrava coisas ao ouvido… “Não precisa martirizar-te; nunca é tempo para que busques o que procuras, nunca é certo procurar o que buscas… apenas volta à tua vida e viva-a.”
Mas o pequeno índio era firme e sabia o que queria, e finalmente a natureza se curva à sua fé e a tempestade fantástica desaba, aquela da glória e do impossível. Um raio cai do céu diante dele e o sonho se torna realidade.
Ele chama a nova realidade, que aquece e ilumina, de fo-gu. (A mesma realidade que irá permitir aos seres semelhantes do jovem de nossa história desenvolverem sua capacidade de sobrevivência de tal forma que em uma centelha espaço-tempo estarão infestando todos os cantos do universo.)
Fascina-se em sua descoberta e corre com um pedaço de madeira ardendo para o acampamento de sua tribo. Enquanto corre com todas as suas forças, o vento lhe diz: “Não se precipite, tudo é questão do tempo em seu tempo…”
Então o vento sopra e a chama se apaga, mas agora o sonho não é mero sonho, pois a descoberta fora feita.
Este vídeo nos leva a uma reflexão sobre a forma em que estamos consumindo os recursos que sustentam a vida na Terra. Esta é a tomada de consciência indispensável neste momento da história da humanidade. A nossa história pode ser diferente se mudarmos, se buscarmos a solução para o problema de desequilíbrio ecológico que nós mesmos estamos criando.
Eu diria que a devastação ambiental é bem maior do que percebemos como moradores de grandes cidades.
Nos últimos 20 anos o crescimento mundial aconteceu às custas dos recursos naturais, que vem sendo extraídos a uma velocidade muito superior aquela na qual a terra poderia ser recuperar.
Temos uma crise mais grave em curso do que a crise mundial financeira, a do meio ambiente… É um momento de escasses de recursos.
Em São Paulo aumenta o numero de carros nas ruas na velocidade em que as fabricas conseguem entregar, são 100 mil novos carros por mês na frota da cidade. São noticiados engarrafamentos de mais de 200km dentro da cidade (somando todos os trechos parados em uma determinada hora do dia).
O colapso total do transito já está previsto para até 2014 em São Paulo; no Rio de Janeiro o colapso é previsto para 2019.
Isso sem falar no calor, todos percebemos que estamos sendo cozidos. A tendencia é piorar, todo mundo anda de carro, ar condicionado, milhões de eletrônicos plugados na tomada o dia todo e as novas usinas elétricas do brasil são aquelas construídas na época que teve do apagão: 20 e poucas usinas a gás natural que geram uma sensacional poluição que contribui para o efeito estufa.
Eu acho que o mundo não acaba nesta data, mas acho que ele vai estar ainda um pouco mais poluído e e quente do que hoje. É um chute. A qualidade de vida das pessoas será afetada a nível nacional e global.
E com mais ar condicionados, gente e maquinas… olha que bola de neve malévola.
Pode ser que em 2012 caia um meteoro, as nações estejam em guerra civil, bombas nucleares sejam usadas no oriente médio, além disso haja o derretimento da Groenlândia alagando as cidades de praia, e uma peste se espalhe por todo o planeta através dos aeroportos. E é óbvio que nestas condições o sistema capitalista vai ruir, e o dinheiro vai ter o mesmo valor de papel higiênico.
Fallout é um jogo que apresenta um futuro nada interessante, porém razoavelmente dentro das possibilidades reais.
Uma esperança para que não vivamos em um mundo Fallout é que os seres humanos mudem seu posicionamento, e comecem a atuar proativamente para salvar o mundo.